Maurine, que perdeu o pai no domingo, fez o gol que levou o Brasil à final. FOTO: Reuters
No domingo, a ala perdeu seu pai. Pensou em voltar para casa, mas foi convencida por sua mãe a ficar na competição. Ela a lembrou que Brasil (nome do pai) havia pedido que ela trouxesse uma medalha para o... Brasil.
Não assisti o jogo inteiro porque eu estava trabalhando, e quando cheguei ele já estava no segundo tempo, e ainda foi interrompido para mostrar a vitória da ginástica e do atletismo. Somente no final do confronto foi que ela marcou. Nesse momento, eu estava editando meu trabalho de rádio, com a TV no mudo, mas quando vi que foi a Maurine quem havia acertado o fundo da rede, tive que dar um brake e colocar o som de volta na tela.
Realmente foi emocionante, ela mereceu!
Lado ruim.
A Record foi apelativa DEMAIS com a situação que ela está passando. Para mim, foi além do jornalismo e chegou a ser falta de respeito. De alguma maneira, queriam que ela chorasse na frente das câmeras. Em contrapartida, achei muito nobre a atitude do Romário, que quando viu que ela estava se esforçando para falar entre as lágrimas, a interrompeu, abraçou e tomou a liderança.
ps.: Gol com marca santista. Maurine joga na equipe feminina do Santos.
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