segunda-feira, 19 de março de 2012

Minha religião não permite


Para melhor aproveitamento da leitura deste texto, e compreensão dele, indico o uso DESTA ferramenta.

É certo que a frase do título deste post já virou até motivo de chacota. Uma vez vi alguém escrever algo como "tudo bem que minha religião não permite, mas, fulano, casa comigo?". Ou então, colegas comentando: "Ah, amanhã eu não vou beber; Pô, eu também queria fazer isso, mas minha religião não permite". E quantas não foram as situações em que vieram me perguntar se meu cabelo é comprido porque minha igreja não deixa que as mulheres cortem os cachos? Meus queridos leitores, alguns até mesmo irmãos, isso tudo surgiu porque nós, que nos denominamos "cristãos", não temos coragem de confessar ao mundo a posição que decidimos tomar perante Cristo.

Por que esse medo, se em Mateus 10, nos versículos 32 e 33 temos uma das mais diretas afirmações de Jesus? E que tal aquilo que está em Marcos 8:38? É melhor ser aceito por Deus, não é mesmo? Por acaso, não é Ele quem promete tantas coisas boas nas cartas às igrejas logo no começo de Apocalipse? Qual a dificuldade, então, em dizer a todos aqueles que pensam diferente de você que não, aquilo que desagrada a Deus não te faz o mínimo sentido? Bom, se dermos uma olhada em Mateus 15:19 podemos ter uma ideia.

Tudo bem, a resposta foi descoberta: o problema está em nós. Todavia, outra questão surge: Por que Deus põe tantas regras? Romanos 12:2 diz: "Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus". Vamos analisar...

Primeiro, temos a "regra": "Não se amoldem ao padrão deste mundo...". Depois, temos o "modo de fazer": "[...] mas transformem-se pela renovação da sua mente [...]". E para finalizar, o motivo: "[...] para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus."

Música do grupo Casting Crowns que convida os cristão a assumirem uma postura de coragem. Mais do que recomendo!

Não sei quanto a vocês, mas eu sou uma pessoa insistente, tenho várias perguntas. YHWH, no entanto, é muito mais velho, muito mais experiente e muito mais inteligente (tudo isso com um abismo de diferença entre o grau de "mais" dele sobre mim). Quando eu pergunto o que de tão bom Ele tem para oferecer a ponto de eu me sujeitar a regras de alguém que eu nem consigo enxergar, sou levada a textos como os de I Coríntios 2:9, João 3:16, Apocalipse 21 e 22, Romanos 8:28, Romanos 8:17, Números 14:8, entre tantos outros.

Religião, de fato, não serve para nada. A palavra "religião" é muitas vezes ligada a "religare", do Latim, que significa "conexão com o divino". Ora, a ligação do discípulo (aquele que ouve e pratica as palavras de Cristo - Mateus 7:24) com Deus e Jesus não é o Espírito Santo (João 16:7; Atos 2)? Em estudos seculares, a palavra "religião" aparece no plural. O que isso quer dizer? Que existem várias conexões a Deus? Negativo (João 14:6).

A verdade é que muitos usam a desculpa do "minha religião não permite" para fugir das responsabilidades e das consequências de seguir a Jesus. Mateus 15:7-9 afirma: "Hipócritas! Bem profetizou Isaías a vosso respeito, dizendo: Este povo honra-me com os lábios; o seu coração, porém, está longe de mim. Mas em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homem". Enfim, "minha religião não permite" é um modo de dizer que "estão me impondo regras, com as quais não concordo, mas se eu não as cumprir posso ir para o inferno, além de meus pais brigarem comigo e não me deixarem fazer o que gosto" - para esse, eu lembro de Apocalipse 3:16.

É muito difícil saber o modo correto de terminar este tipo de post, mas existem três textos que esclarecem muito para mim o modo como devo agir sendo uma cristã e o porquê de eu ter escolhido "remar contra a maré". Compartilho-os com vocês para que possamos combater o bom combate, acabar a carreira e guardar a fé (II Timóteo 4:7).

"Todas as coisas são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas são lícitas, mas nem todas as coisas edificam." (I Coríntios 10:23)

"Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai." (Filipenses 4:8)

"Respondeu-lhe, pois, Simão Pedro: Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna." (João 6:68)

terça-feira, 6 de março de 2012

Filme cristão e a deixa para "Monumental - In Search of America's National Treasure"

"Todo mundo fala para mim que o mundo está caminhando para o inferno. Sério mesmo? Porque eu tenho filhos aqui neste mundo"
Kirk Cameron

Os filmes cristãos, desde uns 6 anos atrás, têm seguido um rumo completamente diferente do que estávamos acostumados. Desafiando Gigantes foi um marco nessa indústria. Antes disso, via-se muitos títulos ligados ao Apocalipse e ao Arrebatamento (Um Ladrão na Noite, Deixados Para Trás e Arrebatamento, por exemplo - assisti a todos estes). Outros, simplesmente retratavam em som e imagem - de má qualidade - as histórias bíblicas (quantos não conhecem a coleção verdinha que conta os atos de quase todos os heróis do Livro Sagrado?). Por quê? Porque o ser humano precisa de respostas e de algo que possa ver para crer, que esteja próximo de sua realidade, e o último livro da Bíblia, por exemplo, realmente deixa muitas dúvidas. O problema é que o propósito de "ser evangélico/crente/o-que-quer-que-seja" não é encontrar a resposta para a pergunta "para onde vamos?" e sim para a "por que estamos aqui?". A resolução desta última está em Romanos 8:28-29. Fomos criados para fazermos parte da família de Deus (quero muito falar sobre este assunto, mas o foco do post que vocês estão lendo é outro). Nesse contexto - de falta de respostas e má qualidade -, os filmes cristãos perdiam a credibilidade cada vez mais.

Finalmente, passaram a entender a verdadeira dificuldade dos cristãos: viver como Jesus ordenou que vivêssemos (cheios de fé, sem pecar - é impossível, mas tentamos -, pedindo perdão, em paz com todos os homens, etc), e não entender como será o dia em que Jesus voltar. Como se não bastasse, para ficar ainda melhor, se deram conta de que a "galera cristã" gosta de coisas com qualidade. A música já estava consolidada, faltavam os filmes. Surgiram, então, Desafiando Gigantes, Prova de Fogo, Para Salvar uma Vida, etc. Hoje em dia, é possível encontrar películas com foco bíblico cuja produção é digna de Hollywood. Nesse meio é que eu encaixo o novo filme de Kirk Cameron, Monumental - In Search of America's National Treasure.

Kirk, famoso por seu personagem Mike Seaver no seriado Growing Pains, e no meio evangélico pelo Buck Williams, do Deixados Para Trás, busca em seu novo filme/documentário, Monumental, as raízes da justiça norte-americana. Para isso, ele segue os passos dos signatários (os "Founding-Fathers" - "Pais Fundadores") do famoso documento do dia 4 de julho de 1776, o da independência dos Estados Unidos, para trazer à memória o propósito dessa nação e o segredo de seu sucesso. "O que eu descobri é que nossa história [dos norte-americanos] não foi somente esquecida. Ela foi reescrita", diz Cameron em um dos trailers. Lugares históricos são visitados e conversas com especialistas sobre o assunto são registradas para provar que "às vezes, o único modo de seguir em frente, é voltando".

O lançamento será no dia 27 de março, e ficará nos maiores cinemas - norte-americanos - por apenas uma noite. Espero ansiosamente pela chegada dele no Brasil, em qualquer formato. Não sei se vocês estão cientes disso, mas esta blogueira ama a história do Uncle Sam... e o Kirk Cameron e sua esposa, Chelsea Noble, também conhecida como Hattie Durham, a aeromoça do Deixados Para Trás.


sábado, 3 de março de 2012

Música da semana: Nothing You Won't Do - Dara Mclean

Cortesia de Degas, o Edgar

"Você não tem medo de mover o universo só para provar que mesmo se eu fosse a única pessoa aqui na Terra, você ainda assim teria enviado seu único Filho. Porque você não suportaria me ver em qualquer outro lugar, a não ser ao seu lado"

Calma, esse não é mais um post de música cristã da Hillsong United ou do Thalles Roberto. Não. Tanto a banda australiana quanto o irmão brasileiro têm louvores muito bonitos, mas não os escuto muito (na verdade, o segundo eu nem escuto, só ouço). Há algumas semanas, enquanto ouvia a estação de rádio KLove, uma norte-americana, de música cristã contemporânea/pós-moderna, conheci uma música entitulada de "Free". BELEZA! É super comum as canções no meio gospel terem este título, mas a letra me chamou muito a atenção. Nesta semana (a nona do ano), passei a procurar mais sobre a moça que a canta - Dara Mclean. Desde o primeiro vídeo que encontrei a achei espetacular, porque em sua página oficial do YouTube ela colocou performances ao vivo e... Que voz! Busquei mais e cheguei à Nothing You Won't Do" (versão também ao vivo). De primeira curti o ritmo, e então comecei a prestar atenção no que estava sendo cantado. Meus queridos leitores, agora só se toca isso no meu computador.

A letra fala do amor de Deus que, mesmo diante de nossa atitude negligente, não falha, e mostra ser muito mais desenvolvido do que nós.



Gostou? Comenta aí na caixinha o que achou da música e dê mais dicas para esta blogueira que vive à procura de novas opções para adorar a Deus!