segunda-feira, 19 de setembro de 2011

0 5000º ponto da minha jogadora preferida

VÍDEO DA JOGADA NO YOUTUBE: http://www.youtube.com/watch?v=3xDkib3AvQE

No dia 30 de agosto, Becky Hammon se tornou a sétima jogadora da WNBA marcar 5000 pontos.

Quando mais nova, eu tinha o costume de me apegar muito às coisas que gostava. Começou com Stars War, quando dos meus 12 anos até os 14 pelo menos, descobri tudo o que vocês podem imaginar ou não sobre o filme. Até hoje ele é o meu preferido, e eu ainda sei falar sobre alguns poderes da Força, significados das cores dos sabres-de-luz (NADA DE ESPADA LASER!!!), nomes de naves, elementos do código Jedi... enfim. Bastante coisa.

Outra fase que passei foi a da Carrie Underwood, vencedora da quarta edição do American Idol. Enquanto fui fã dela, tive todos seus CDs no meu celular (hoje em dia eu digo não à pirataria!). Diariamente, a cada hora, e até minuto, entrava na comunidade oficial do Orkut para saber das novidades.

Então, cheguei aos 17 anos e conheci Grey’s Anatomy. Difícil não gostar dessa série logo de primeira. Eu colecionava fotos no meu computador, baixava os capítulos assim que eles saíam nos EUA, assistia vídeos no Youtube, e até brincava de RPG escrito com personagem deles (tá, se vocês querem saber da minha história com RPG escrito, ela começou com Star Wars também. Eu era VICIADA!!!)

Mas existe uma coisa a qual me apeguei, e até hoje não larguei. É algo que gosto de maneira saudável e mais controlada do que o normal. Estou falando do basquete feminino, que descobri em 2006, durante uma das madrugas que não conseguia dormir.

No mesmo ano conheci uma tal de Becky Hammon, jogadora de 1,68m, que tirou o primeiro lugar de Lauren Jackson no meu ranking de preferidas.

Eu disse que era algo controlado, né!? Bom, vou me contradizer agora. Em 2009, fui para os Estados Unidos, e um dos objetivo dessa viagem era assistir o All Star Game da WNBA, principalmente por causa dela (Becky). No mesmo ano, quando estive em Washington DC, fui ao Verizon Center torcer para o meu time, o San Antonio Silver Stars, do qual ela faz parte.

Tirei foto, peguei autógrafo, falei com mamãe Hammon, conheci Hammonite... fiz a festa. Duas semanas depois, fui para o evento principal e, imaginem só: ELA FOI FALAR COMIGO! Certament, um dos dias mais emocionantes da minha vida. Becky Hammon, minha jogadora preferida, lembrou-se de mim, e veio falar comigo. Uau! Valeu a pena!

Ainda ponderando sobre o controlado... em 2010, voltei para vê-la no All-Star Game. É, não é tão controlado assim. Mas nesse ela não jogou, porque havia se machucado. Por esse lado foi triste, mas por outro não. Tive a oportunidade de estar em contato com tantas outras jogadoras, como a própria Lauren Jackson!

O meu aniversário foi na semana passada, e o Stars jogaria contra o Connecticut Sun. Legal, vencemos. Mas, porém, entretanto, todavia, o jogo foi muito além disso. Enquanto eu estava no Banri, na Liberdade, comendo comida japonesa com minha família, Becky Hammon marcou seu cinco milésimo ponto da carreira, e se tornou apenas a sétima a alcançar essa marca. FANTÁSTICO! Principalmente quando lembramos de sua história.

Como foi a jogada que a colocou nessa lista tão seletiva? Foi da melhor maneira Becky Hammon de se jogar! Ela recebeu a bola do lado direito da linha de 3 pontos, partiu para a linha de fundo, passou voando por Tan White, e subiu para a bandeja reversa. 2 pontos e falta. 4999 pontos na sua conta e um lance livre que garantiria sua entrada na história. Obviamente, ela acertou, e o ginásio a aplaudiu em pé.

Que belo presente de aniversário! Deus é ótimo! Ela poderia ter feito a quantidade necessária de pontos nas partidas anteriores, mas não chegou nem a 10 deles nas súmulas dos três jogos antes desse contra o Sun.

Vocês ainda lerão muito sobre a Becky Hammon nesse blog, não vou gastar todo o arsenal positivo que tenho sobre ela hoje.