quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Por favor, não me chame de Fênix.

Fazer introdução para blog é uma das coisas mais chatas que existem. E não estou escrevendo isso só para parecer legal e maneira. Não! Eu realmente acho chato.

Há algum tempo criei esse diário e então o abandonei (típico, não?). Migrei para o Tumblr, mas o domínio do blogspot é bem mais fácil para as pessoas lembrarem, e esse foi um dos motivos do meu retorno para cá. Vou manter essa página escrevendo sobre aquilo que gosto e também trabalharei nela como um currículo para meus futuros empregadores saberem melhor como sou. Portanto, vamos à apresentação...

Meu nome é Roberta, e no momento em que escrevo esse post tenho 19 anos. Sou uma discípula de Jesus como Pedro, João, Marcos, Mateus e aqueles dos livros da Bíblia. Qual a diferença de um crente para um discípulo de Jesus? Resposta típica: crente até o Diabo é. Agora, ser discípulo de Jesus é algo mais profundo. Uma pessoa que tanto ouve quanto pratica as palavras de Jesus é um discípulo d'Ele. Isso inclui não mentir (inclusive aquela "mentirinha), não falar palavrão, não rir de piadas lascivas e maliciosas, e tantas outras regalias que aqueles que escolhem (escolhem!) seguir esse estilo de vida têm. Cristão também é uma nomenclatura aceitável, já que na Bíblia, lá na igreja da Antioquia, em Atos 11.26, é relatado que pela primeira vez os meus irmãos foram chamados assim.

Não considero o que postei no parágrafo acima uma declaração aberta de qual religião sigo, porque eu não tenho religião. Sigo Jesus, e Jesus não é uma religião, é uma pessoa. A religião foi criada por homens, cada um colocando sua regra e mudando a d'Ele.

Primeira parte da apresentação, ok! Prossigamos para a segunda.

Faço faculdade de jornalismo (mesmo não precisando mais do diploma), e a decisão de entrar nesse curso foi uma das melhores que já fiz na vida. Ouvi dizer que jornalista ganha pouco, não tem feriado, final de semana, e nem muitos amigos. Mas o que tenho aprendido caiu muito bem aos meus ouvidos. Um verdadeiro profissional desse ramo da comunicação tem compromisso com a verdade e respeito ao público, precisa saber muito de tudo e a hora certa de falar, é curioso e escreve demais. Essas são apenas algumas das muitas razões pelas quais quero ser jornalista.

Porém, não quero simplesmente ser uma jornalista. Quero ser uma jornalista esportiva. Mais! Quero ser uma jornalista de esportes femininos! Espera, não acabou! Quero ser jornalista de basquete feminino. Acha que já fui até o mais profundo? Está enganado. Quero ser jornalista da WNBA (daqui a pouco você vai conhecê-la melhor). Tenho muitos objetivos a serem alcançados nessa profissão, mas o esporte é o que mais me atrai, principalmente o feminino.

Sou santista, mas fui a mais jogos do time feminino do Santos do que aos do masculino. O único deles que assisti na Vila Belmiro foi contra o Internacional, em 2010, que acabou empatado. Agora, pelas meninas eu já fiz meu pai subir a serra, de última hora, para assistirmos a final do Paulista no Pacaembú. Ver de perto a atuação de Marta, Cristiane, Aline Pellegrino, Maurine, Ketlen Wiggers, Andréia Suntaque e todo aquele elenco espetacular comandado por Kleiton Lima, mesmo debaixo da chuva, e ainda ser entrevistada pela TV Tribuna, valeu a pena! Ah, eu gritei muito mais no último Brasil x Estados Unidos da Copa do Mundo de Futebol Feminino do que naquela vergonha que passamos contra o Paraguai. Na verdade, eu só cheguei no segundo tempo.

Futebol é sim um dos esportes que eu mais gosto, mas ele não supera o amor que tenho pelo basquete. Tudo começou em 2006, com o Mundial Feminino aqui no Brasil, e desde então não parou. Confesso que erro em não acompanhar mais o nacional. Já fui seguidora assídua dele, só que com o pouco investimento que temos acabei focando na WNBA, e é aí que chegamos naquele momento que tudo para, o vento sopra e uma música bonitinha toca. Eu amo a WNBA. Eu amo o San Antonio Silver Stars. Não existe jogadora melhor do que a Becky Hammon (eu já cheguei a vê-la fazendo pivô, com seu 1,68m). Ficou claro? (esse merece a carinha *-*)

Além do futebol e do basquete, gosto demais de futebol americano (até treinei com o Santos Tsunami Girls por um tempo), tênis, ginástica olímpica, Fórmula 1, Baseball... quer que eu continue? Eu ligo a televisão e o primeiro canal é o de esportes. Assim como o segundo, o terceiro... até o sexto.

Mas não sou apenas esportes. Eu amo artes. Amo estudar História da Arte, e meu movimento preferido é o Impressionista. Me lembro do sentimento ao ver a obra Amazona, de Édouard Manet, no MASP. Amoleci. Queria abraçá-la e levar para casa, ao contrário de quando visitei o MAC - Niterói, e detestei o acervo. Nesse dia levei em consideração apenas a vista, que é ESPETACULAR (afinal de contas, essa obra de arte não foi homem nenhum que fez, mas sim Deus). Segundo uma amiga minha: "Claro que a vishta de Niterói é linnnnnda! É a vishta do Rio de Janeiro." E ela tem razão.

Isso me lembra que amo viajar! Mas veja, amo viajar, não ser turista, pois gosto de estar em um lugar e experimentar sua cultura, analisar as características de seu povo, comer de suas comidas (aquelas medialunas e os alfajores argentinos que o digam) e então trazê-los para o meu dia-a-dia. Todo ano, em novembro, faço a torta de maçã para comemorar o Thanksgiving (Dia de Ações de Graça não comemorado no Brasil, o que é uma pena, pois é bem útil e significativo, diferente da porcaria do Halloween). E percebi que a primeira coisa que faço quando conheço uma pessoa é estender a mão para dar um forte aperto (mania de americano). Contudo, sou brasileira de todo o coração, e tenho orgulho do meu país. Sofro com os escândalos políticos e oro diariamente pela querida pátria amada na qual Deus me colocou.

Escrevi bastante! Vou deixar para vocês me conhecerem mais à medida que os posts saírem. Buuuuuuuuuuuuut, preciso explicar o título dessa entrada: Fênix é da mitologia grega, e não gosto dela. Fênix também é a tradução do nome time de basquete da cidade de Phoenix, no Arizona, que tem a franquia Mercury na WNBA. Tal time é rival (e freguês!!!) do meu San Antonio, e minha mãe é torcedora dele. Portanto, apesar de eu estar voltando com o blog, que não estava pegando fogo, não me chame de Fênix!!!

Fiquem com Deus!
Até mais!
Roberta

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