terça-feira, 30 de agosto de 2011

Fiódor Dostoiévski escreveu...

...em sua obra Noites Brancas (no livro, o discurso é feito por um personagem homem. No meu caso, troque todos os "mulheres" por "homens"):

- Claro! Mas... por amor de Deus, seja generosa! Lembre-se da minha maneira de ser. Já tenho 26 anos... e quase não tenho convivido com ninguém. Como poderia eu, de repente e sem qualquer preparo, sustentar um diálogo segundo todas as regras do bom convívio? Mas há de compreender-me melhor se eu lhe disser tudo francamente, se lhe abrir o meu coração. Eu não posso calar-me quando o meu coração grita... Acredite, eu não conheço nenhuma mulher, nenhuma! Geralmente não encontro quem goste de mim. mas sonho todos os dias que, em alguma ocasião, em algum lugar, hei de encontrar e hei de conhecer alguém... Ai, se soubesse quantas vezes me apaixonei, só em imaginação!

- Mas como é isso possível? E por quem?

- Por nenhuma mulher, concretamente, apenas por um ideal que aparece nos meus sonhos. Eu, em sonhos, imagino novelas completas. [...]


Retomei a leitura desse livro do início, e foi ótimo ter feito isso. Não vejo a hora de conhecer a história dele e da mocinha que chorava...

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